Revista CannaDouro

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Com a chegada do Outono, o tema de capa desta edição reveste-se de especial significado e carinho para a comunidade canábica portuguesa, que nunca dispensará um bom “hash”.

Se no continente americano em geral e em concreto na América do Norte, onde tem emanado o movimento pró-legalização contemporâneo, a utilização de canábis recreativa e medicinal se faz, sobretudo, através do consumo de flores, em Portugal está ligada ao consumo de haxixe. E, pasmem-se os americanos, misturado com tabaco!

Por cá, a  génese da utilização de canábis para fins terapêuticos surge associada ao simples acto de  fumar charros de tabaco misturado com haxixe após as sessões de quimioterapia, de forma a atenuar os efeitos secundários deste tipo de tratamentos. Na edição Nº4 da  Cannadouro Magazine, o oncologista Paulo Tavares contou-nos esta história já com várias décadas.

A grande diferença entre Portugal e os Estados Unidos tem a ver com a ausência histórica de haxixe na América, devido à distância deste continente em relação aos países originalmente produtores deste derivado da canábis. Por outro lado, o hábito de cultivar erva em Portugal tem uma tradição enraizada mais recente, que coincide com a abertura das primeiras growshops, há 20 anos. 

Actualmente, as múltiplas técnicas caseiras de extracção de haxixe e a generalização do cultivo de erva na europa e em Portugal, veio terminar com estas diferença acentuadas entre o Velho e o Novo Mundo, uniformizando o consumo de todo o tipo de derivados da canábis, das mais diferentes formas.

Nesta revista, destacamos técnicas de cultivo DIY (Do It Yourself) e as melhores genéticas para fazer hash, que permitem fazer em casa os nossos próprios produtos e as melhores extracções caseiras. Como não podia deixar de ser, a entrevistada da rubrica “Tira a Canábis do Armário” é Mila Jansen, mais conhecida como a “Rainha do Hash”, que se tornou famosa ao criar várias máquinas para separar os tricomas das flores de canábis. Aos 79 anos, Mila não dispensa um bom haxixe todos os dias, sendo uma das pioneiras na extracção e divulgação deste derivado da canábis a nível mundial.

Entrevistámos também Miguel Costa Matos, da Juventude Socialista, e Fabian Figueiredo, do Bloco de Esquerda, que há muito defendem a legalização da canábis, e José Maraver, fundador da Kannabeira, uma empresa que, após cinco anos de peripécias, se dedica, finalmente, ao cultivo medicinal de canábis no Fundão.

Este editorial foi iniciado no final de Agosto, na vila de Chefchaouen, onde por essa altura ecoa o som de “tambores” ao redor das montanhas. Não se trata, no entanto, de vulgares tambores, antes paus que batem ligeiramente nas plantas de canábis cultivadas no famoso Riff, posicionadas sobre finas telas de tecido, que deixam cair o melhor pólen e assim realizam a mágica passagem do cultivo ao hash.

Podemos, portanto, afirmar que do cultivo da canábis ao hash vai uma longa história, que há milhares de anos atravessa diferentes fases da nossa existência enquanto humanidade, e que Simón Pardo nos conta num artigo que regressa à sua utilização na Antiguidade.

E é assim que, em 2023, mantemos o “Rumo à legalidade da Canábis” !

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